segunda-feira, 21 de março de 2016

Mudança de Estação e a Fibromialgia

O equilíbrio e a saúde do corpo estão diretamente ligados ao ambiente em que vivemos. Sugerido por Hipócrates – segundo textos atribuídos ao grego considerado "pai da medicina" –, o enunciado é confirmado por médicos de várias especialidades, que reconhecem a interferência de fenômenos externos em nosso organismo.

Alguns pacientes com fibromialgia relataram que são mais sensíveis às mudanças no tempo, às luzes, ao ruído brilhantes Etc. Entre todos os critérios ajuste para o diagnóstico que da fibromialgia diversos incluem a sensibilidade do tempo como critérios menores para o diagnóstico.

Há os estudos publicados que relacionaram a dor na fibromialgia às mudanças do tempo. Algum estuda o relatório essa dor fibromyalgic afetada da pressão barométrica positivamente quando contudo outro não encontrar nenhuma associação.

Há uma associação definitiva no meio alarga-se acima de sintomas da artrite reumatóide e de mudanças do tempo. Um clima mais molhado e mais frio afecta geralmente a dor da artrite adversamente.
Uma lombalgia Mais Adicional agrava-se com tempo e assim que faz-se a dor da osteodistrofia devido às mudanças na umidade e nas temperaturas.



Em pacientes que da fibromialgia a opinião que as influências do tempo causam dor a contagens é um dos factores principais que afetam a sensibilidade de dor com relação ao tempo encontrou um estudo recente.

Neste estudo os pacientes foram dados parâmetros do tempo como a opacidade, a velocidade do vento, a pressão barométrica, a umidade relativa, a luz solar e a temperatura e pedidos para avaliar suas contagens da dor de acordo com o tempo.
As contagens reais da dor em climas e em condições meteorológicas diferentes foram examinadas e o facto de que a dor da fibromialgia poderia prever o tempo o next day foi avaliado para a veracidade.

O estudo não encontrou nenhuma associação entre mudanças do tempo e dor da fibromialgia no mesmos ou no next day.
Mais o início ou a severidade da dor não prevêem mudanças do tempo no mesmos ou no next day.
O estudo igualmente encontrou que os pacientes que tinham sido diagnosticados com a fibromialgia para menos de 10 anos tiveram a sensibilidade significativamente maior do tempo para a dor.
Além Disso a presença de ansiedade e a depressão conduzem a um relatório aumentado da dor sensível do tempo.

Sendo que podemos Sentir mais dor no inverno. Realmente é fato que sentimos mais dor no frio, pois nossas terminações nervosas ficam mais sensíveis", explica Gisele Cristine Teixeira Barbosa, dermatologista da Faculdade de Medicina da USP. Além disso, segundo ela, devido à alteração de temperatura e ventos, a pele fica mais sensível e frágil para conseguir se manter saudável. Isso pode deixá-la vermelha ou ressecada nas áreas mais secas da face, como ao redor da boca, laterais do rosto e na região das pálpebras.

 E também podemos ficar mais tristes no inverno; apesar de cada pessoa reagir de modos e em graus diferentes, a tendência é se sentir um pouco mais "pra baixo" do que o habitual. Isso porque a luz solar influencia nosso humor: sentimos mais energia (e alegria) em tempos mais ensolarados. "Muitos adultos experimentam mudanças súbitas de humor, energia e sono quando a estação muda. E o Transtorno Afetivo Sazonal (TAS) é uma depressão verdadeira, podendo resultar em afastamento da família e amigos", diz Ana Lúcia Innaco de Carvalho, médica do Instituto de Infectologia Emílio Ribas de São Paulo.

Fontes: noticias.uol.com.br/saude
             Site news-medical

quarta-feira, 16 de março de 2016

Insônia ou Distúrbios do Sono causam DOR

O sono é fundamental para o bem-estar do indivíduo e para o funcionamento adequado de seu organismo.
O sono não pode ser encarado apenas como o repouso do organismo, ao contrário disto, é neste período em que ocorre a produção de uma série de substâncias vitais para a saúde. Dentre essas substâncias destacam-se produtos envolvidos na manutenção do sono, na integridade do tecido muscular, nas vias de transmissão da dor e numa série de processos que resultam no equilíbrio do organismo. Portanto, dormir é necessário ! 


A maioria das pessoas com fibromialgia experimentam insônia ou sono não reparador - que é leve e não refrescante. Distúrbios do sono podem levar a níveis mais baixos de serotonina, o que resulta no aumento da sensibilidade à dor. 


Na fibromialgia ocorrem diversos distúrbios na estrutura do sono levando ao sono não restaurador. A pessoa acorda como se não tivesse dormido, rígida, com dores no corpo e indisposta.
Dentre os principais distúrbios do sono observou-se em uma pesquisa a diminuição na qualidade do sono profundo decorrente de ondas alfa de alta freqüência que se sobrepõem às ondas lentas, constituindo o padrão alfa / delta do sono. Foram feitos alguns estudos quanto a possibilidade de se modificar o padrão alfa / delta do sono. Concluiu-se que, na maior parte das vezes, esse padrão pouco se altera com o tratamento. No entanto outros aspectos do sono melhoram, como a sua eficiência e a quantidade de sono profundo durante a noite. O paciente, portanto, melhora de suas queixas de sono superficial, mas mantém uma predisposição a apresentar distúrbios do sono. Nesse sentido, os pacientes com fibromialgia devem ter em mente alguns cuidados para dormir melhor. 


Cuide de seu sono! 

Você estará contribuindo para o tratamento da fibromialgia. Estas orientações gerais visam corrigir hábitos errados que podem acarretar prejuízos para o sono. 

Relaxamento 

Diminua a ansiedade ou tensão uma hora antes de dormir para “desacelerar” o seu pensamento e relaxar. 

Técnicas de Relaxamento 

- Criar uma rotina de relaxamento.
- Meditação 
- Músicas suaves.
- Leitura
- Banho quente. 

Restrição do sono 

- Fique deitado na cama apenas o tempo necessário para dormir. Isso melhora a eficiência do sono.
- O quarto deve ser usado preferencialmente para dormir e para o relacionamento conjugal.
- Se você não conseguir dormir após estar 30 minutos deitado, saia do quarto e faça alguma atividade relaxante, sem se expor à luz intensa. 

Controle de estímulos 

Você deve tornar o ambiente de seu quarto favorável para dormir. Alguns aspectos a serem considerados: 

- Temperatura do ambiente.
- Reduzir o nível de ruído ao máximo - às vezes é necessário o uso de tampões auriculares ou janelas anti-ruídos.
- Reduzir odores. 
- Agasalhar-se conforme a temperatura com pijama e cobertas.
- Usar um travesseiro confortável. 

Recondicionamento 

- Mantenha um esquema regular de atividades diárias, incluindo atividades prazerosas, exercícios físicos e estabeleça um período constante para o sono.


- Exercícios físicos – É recomendado um período de 20 a 30 minutos de exercício físico diário. Evitar atividades extenuantes no final do dia.


- Alimentação – Não se deve dormir com fome, mas também não são recomendadas dietas hipercalóricas ou exageradas à noite.


- Cafeína, nicotina e álcool – Devem ser evitados nas 5 ou 6 horas que precedem o sono pois atuam como psicoestimulantes. 


- Período de sono – Tente estabelecer um horário fixo para ir dormir e acordar, de acordo com os seus compromissos.

Apesar de não ser o ideal, se você não conseguir fixar o período de sono, poderá compensar o sono insuficiente de um dia prolongando o período de sono no dia seguinte ou nos finais de semana.

- Não se deve fazer cochilos durante o dia, exceto se você estiver acostumado e isto não prejudicar o seu sono noturno.


- Dormir à noite e despertar com luz do sol.
A luz ajuda a consolidar o ciclo vigília-sono. Às vezes tratamentos com luz são recomendados pelos médicos na abordagem da insônia. 



Então, cuide de seu sono!

Fonte: Site Fibromialgia

terça-feira, 8 de março de 2016

Por que a Fibromialgia afeta bem mais as mulheres?


Dores pelo corpo, cansaço profundo, dormência nos braços e pernas, crises de enxaqueca e insônia são apenas alguns dos sintomas da fibromialgia, distúrbio que atinge cerca de 4 milhões de mulheres brasileiras e não tem cura. A doença corresponde a 10% das reclamações nos consultórios reumatológicos, afirma a reumatologista Blanca Elena Gomes, médica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, e só tende a crescer, já que vem perdendo o estigma de doença psicológica e é cada vez mais acreditada por especialistas. 



 De cada 10 pacientes com fibromialgia, 9 são mulheres. Não se sabe a razão porque isto acontece. Não parece haver uma relação com hormônios, pois a fibromialgia afeta as mulheres tanto antes quanto depois da menopausa. A idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre 30 e 60 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas, crianças e adolescentes. 

O fato de a fibromialgia ser mais frequente em mulheres sugere que os hormônios sexuais possam ter um papel importante na causa da doença. As mulheres com fibromialgia parecem ter a gravidade dos seus sintomas aumentados durante o pré-menstrual e durante a menstruação. Além disso, os sintomas de pacientes com fibromialgia muitas vezes aparecem ou são agravados durante a menopausa. Outra observação interessante é que muitas pacientes relatam a remissão de seus sintomas enquanto estavam grávidas, e o retorno deles entre um e dois meses após o parto. 

Devido ao fato de que a fibromialgia é mais comum em mulheres do que em homens, alguns pesquisadores sugerem que o hormônio estrogênio está envolvido nas causas da fibromialgia. Estudos recentes têm demonstrado níveis elevados de substância P no cérebro de pacientes com fibromialgia e essas concentrações parecem ser moduladas por esteróides ovarianos. Além disso, os hormônios esteróides ovarianos podem afetar a função do sistema de serotonina. No entanto, pouca correlação com a fibromailgia foi descoberta.
segundo a teoria que o Dr. Paulo Maciel lançou, todos estes fatores associados levam as mulheres a uma tensão muscular crônica, o que produz ácido lático e inflamação local, com mais dor e novo ciclo de tensão.

Segundo as pesquisas que desenvolvemos em um Centro Terapêutico, conclui que as alterações dos níveis hormonais durante a vida e/ou mesmo durante o mês (ciclo mensal) e, em alguns casos, também a gravidez e o parto, fazem com que as mulheres tenham maior propensão a sofrer de Fibromialgia. Uma outra agravante é que as mulheres toleram permanecer com dor mais que os homens.
Elas vão “aguentando” até o dia em que não mais suportam as dores. Como o nosso sistema esquelético-muscular é semelhante ao funcionamento de uma máquina, quanto mais problemas ele apresente, e se não forem corrigidos, mais provocam novos problemas. Por isso, as mulheres, como são mais resistentes à dor, continuam a realizar todas as suas atividades sem se importarem com o que estão sentindo, agravando demasiadamente os seus casos em relação aos homens.” 


 Um interessante estudo de Solange Silva intitulado “Características psicológicas presentes em mulheres portadoras de fibromialgia”, da Universidade de Guarulhos, serve também para reflexão: 
Observa-se que 91% das colaboradoras antes de apresentarem o diagnostico de fibromialgia passaram por perdas dolorosas como por exemplo: morte de filhos, maridos, pais e apenas 9% não sofreram nenhuma situação significativa antes de ser diagnosticado. Pode-se observar que 64% das mulheres não estão vivendo estresse situacional neste momento e 36% apresentam estar vivenciando um momento estressante. Existe um grande numero de mulheres que estão vivenciando o estresse situacional, apresentam menos recursos dos requeridos para enfrentar seus disparadores internos de tensão, ou melhor, essas mulheres estão sobrecarregada, estão recebendo mais estimulações irritativas do que seus recursos permitem, dificultando as suas reações diante de uma situação nova e geralmente funciona melhor em meios rotineiros e previsível. 

Quanto mais nova e complexa for a realidade que enfrentam, mais confuso se sentem, produzindo condutas ineficazes. Observa-se que 73% das mulheres com fibromialgia apresentam decisões e condutas ambíguas e 27% suas condutas e decisões são extratensivo. As mulheres que possuem condutas e decisões ambíguas reflete uma maior vulnerabilidade diante das dificuldades, pois se trata de indivíduos mais vacilantes, que necessitam mais tempo para concluir suas tarefas e têm menos coerência interna, o que torna a sua conduta muito mais imprevisível. A maioria das mulheres com fibromialgia apresentam Déficit Relacional de 37%.

Conclusões: De uma maneira geral, as pessoas têm um perfil psicológico desde a infância ou viveram um período com tal perfil. Normalmente, os fibromiálgicos se caracterizam como pessoas muito exigentes com si mesmas e com os outros; muito perfeccionistas; consideram-se mais capazes que os demais para realizar qualquer tarefa; não sabem aguardar os outros para fazer atividades que o corpo não seria capaz de realizar sozinho (erguer peso, afastar objetos pesados, etc); têm uma auto-estima baixa e por isso, se desdobram em tudo o que fazem e têm muita dificuldade de esperar o momento de sarar para retornarem à agitação de antes. Obs. Este perfil é para apenas 60 a 80% dos casos. Os resultados da pesquisa do Dr. Paulo possibilitam que possamos pensar na fibromialgia como histeria de conversão, porém está hipótese deve ser investigada mais profundamente.

Fonte: http://drpaulomaciel.com.br/as-doencas/mulheres-fibromialgia-e-outras-doencas/

terça-feira, 1 de março de 2016

Vitamina D reduz a dor em pacientes com fibromialgia

Pacientes com síndrome da fibromialgia normalmente têm dor crônicaYoung Woman Holding Her Neck in Pain generalizada e fadiga. Para aqueles com níveis baixos de vitamina D, suplementos de vitamina D podem reduzir a dor e podem ser uma alternativa de baixo custo ou um complemento a outros tratamentos, dizem os pesquisadores na edição atual da Pain.
Além de  e fadiga, indivíduos com diagnóstico de fibromialgia podem apresentar distúrbios do sono, rigidez matinal, dificuldade de concentração e, ocasionalmente, sintomas mentais leves a graves, tais como ansiedade ou depressão. A condição pode ter um impacto significativo na qualidade de vida do paciente, resultando em perda de emprego e/ou retirada da vida social. Não há cura e nenhum tratamento irá abordar todos os sintomas, mas alguns sintomas podem ser aliviados por fisioterapia, terapia cognitivo-comportamental, terapia medicamentosa temporária e terapias multimodais.
O calcifediol (também conhecido como calcidiol, 25-hidroxicolecalciferol, ou 25-hidroxivitamina D é um pré-hormônio produzido no fígado pela enzima colecalciferol (vitamina D3). O calcifediol é então convertido para o calcitriol (1,25-(OH)2D3), que é a forma ativa da vitamina D. A concentração sanguínea de calcifediol é considerado o melhor indicador de status da vitamina D.
Pesquisadores levantaram a hipótese de que a suplementação de vitamina D poderia reduzir o grau da dor crônica experimentada por pacientes com Fibromialgia e com baixos níveis de calcifediol e também poderia melhorar outros sintomas. “Baixos níveis sanguíneos de calcifediol são especialmente comuns em pacientes com dores intensas e fibromialgia. Mas, apesar do papel do calcifediol na percepção da dor crônica ser um assunto amplamente discutido, falta-nos uma clara evidência do papel da suplementação de vitamina D em pacientes com fibromialgia, “diz o pesquisador principal Florian Wepner, MD, do Departamento de Gestão de Dores Ortopédicas, Unidade Spine, Orthopaedic Hospital, Speising, Viena, Áustria. “Estamos, portanto, preparados para determinar se o aumento nos níveis de calcifediol nestes pacientes poderia aliviar a dor e causar uma melhora geral nos distúrbios concomitantes.”
“Acreditamos que os dados realizados em um estudo sejam promissores. A Fibromialgia é muito ampla de sintomas complexos que não podem ser explicados apenas pela deficiência de vitamina D. No entanto, a suplementação de vitamina D pode ser considerada como um tratamento relativamente seguro para pacientes com Fibro e uma alternativa extremamente econômica ou um complemento aos tratamentos farmacológicos dispendiosos, assim como às terapias físicas, comportamentais e multimodais “, diz Wepner. “Os níveis de vitamina D devem ser monitorados regularmente em pacientes com Fibromialgia, especialmente na temporada de inverno, e aumentados de forma adequada.”