terça-feira, 30 de agosto de 2016

Fibromialgia e Psicoterapia



Lidar com a dor crônica não é uma tarefa fácil. Ainda existe um grande desconhecimento sobre a Fibromialgia na sociedade em geral. Até mesmo na área médica, alguns profissionais relutam em concordar com este diagnóstico. Na família dessas pessoas, muitas vezes, a doença é questionada. Não é raro familiares e amigos dizerem que trata-se de “dor psicológica”, “frescura”, ou que essas pessoas estão “fazendo corpo mole”. Existe uma grande carência que muitos pacientes apresentam em serem ouvidos, serem entendidos. Quando têm contato com profissionais que realmente o escutam e entendem o seu sofrimento, isto faz toda a diferença. Muitas pessoas com Fibromialgia costumam apresentar um alto nível de exigência com os outros e consigo mesmas, além de uma baixa tolerância à frustração. As crenças irracionais de base frequentemente estão muito exacerbadas. Na psicoterapia, buscam trabalhar com a ideia de que não precisamos ser perfeitos em tudo, mas bons o suficiente. Para quem tem um alto nível de exigência, a princípio esta ideia parece estranha, mas, à medida em que essas pessoas começam a colocá-las em prática, percebem as consequências positivas das mudanças, o que gera uma evolução muito positiva no quadro de Fibromialgia, com um considerável aumento na qualidade de vida. "Que o terapeuta não se proponha a fazer um conSerto em seu paciente, e sim a compor com ele um conCerto que vá ajuda-lo a encontrar um melhor ritmo na vida"